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Relato de Yana Araujo Alcantara na École Nationale Supérieure de Chimie de Montpellier

  • Publicado: Quarta, 06 de Novembro de 2024, 14h07
  • Última atualização em Quarta, 06 de Novembro de 2024, 15h11

Por Matheus B. Monteiro (ARII/Ufam).

A jovem Yana Araujo Alcantara, estudante de Engenharia Química na UFAM, está vivenciando uma experiência enriquecedora de intercâmbio na França. Desde que chegou à École Nationale Supérieure de Chimie de Montpellier, onde permanecerá por dois anos, Yana teve a oportunidade de expandir seus conhecimentos e mergulhar em novas áreas de estudo, aprimorando suas habilidades e adquirindo uma bagagem única na sua área de formação.

No primeiro ano, Yana passou pelo ciclo básico de química, onde foi introduzida a uma ampla gama de temas avançados, como síntese orgânica, bioquímica e química de materiais. Ao final do primeiro semestre, ela optou pela especialização em química de materiais, no nível de Mestrado 1, que proporcionou um aprofundamento na síntese e caracterização de novos materiais. Ao término desse ciclo, também realizou um projeto focado em polímeros e conseguiu um estágio em uma empresa do setor de Pesquisa e Desenvolvimento, onde trabalhou com inteligência artificial aplicada à engenharia química.

Com a experiência do primeiro ano, decidiu, especializar-se em IPAN (Estudo de Princípios Ativos) para o seu Mestrado 2, direcionando seu foco para a engenharia de processos na produção de fármacos e dermocosméticos. Neste período, ela desenvolve seu projeto de conclusão de curso, que integra a química de materiais com a engenharia de processos, envolvendo a aplicação de princípios de ambas as áreas, além disso, ela se prepara para um estágio em química nuclear, marcado para o final do segundo ano, uma oportunidade que certamente consolidará sua experiência internacional.

Yana descreve a vida acadêmica na França como transformadora, destacando a infraestrutura avançada e o apoio dos professores, que foram extremamente acolhedores e atenciosos. No entanto, ela admite que o processo de adaptação nem sempre foi fácil. “Como estrangeira em uma escola majoritariamente francesa, a adaptação social foi um desafio. Mas também encontrei pessoas muito receptivas, dispostas a ajudar,” comenta. Essa convivência com culturas diferentes tem sido um ponto de aprendizado e crescimento pessoal, um desafio comum a muitos estudantes em intercâmbio.

Sua experiência na França vai além do acadêmico: é também um mergulho cultural e uma oportunidade de superar desafios. Ela acredita que sua trajetória internacional não apenas enriquecerá seu currículo, mas também a preparará para futuras contribuições significativas no campo da engenharia química, seja no Brasil ou no exterior.

Figura 1: Yana e seus amigos estrangeiros                     Fonte: Yana Araujo Alcantara

REFERÊNCIAS: RELATÓRIO DE ATIVIDADES - Mobilidade Acadêmica Internacional. Yana Araujo Alcantara

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